segunda-feira, 21 de abril de 2014

Vigésimo sexto dia sem ti

Dói, dói demais. Dói de lacerar a alma, dói de destroçar o peito, dói ao ponto de querer desistir...
Dói porque estes dias eram meus, porque eu te esperei, dói talvez, porque eu te amo.
Porque eu te ainda te quero.
Porque mesmo eu saindo por ai e rodando os bares, nenhum corpo, nenhum beijo substitui o teu. Difícil será sempre nivelar tudo por cima, tudo a partir da tua referência.
Minha vontade é sair por ai e procurar em qualquer cheiro, corpo, homem, mulher algo que me dê um afago emocional... Dói em pensar que podes estar te apaixonando, dói em imaginar quem é.
Dói demais.
Encho um copo e, de estômago vazio tento disfarçar a minha dor. Amenizar, deixar de pensar para deixar de doer.
Estes dias eram meus. Raiva das flores, dos dias de sol, de praia, do centro, do encontro casual, do reconhecimento, do mistério, do talvez beijo... Dos dias que eram meus.
Estas lágrimas não eram para ser minhas.

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"...A arte por si só rompe todos os tipos de barreiras, unindo pessoas, aliando desejos, suprindo vontades, este é um bom lugar..."



Se lembra quando a gente, chegou um dia acreditar que tu era prá sempre...

sem saber que o prá sempre, sempre acaba. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou, quando penso em alguém só penso em VOCÊS e ai então estamos bem.