Sempre tive algumas metas em minha vida: Beijar antes dos 15, transar antes dos 18 e beber substancialmente antes dos 18. Pois bem, sobre o beijo eu realmente achei que não ia conseguir cumprir minha meta, já que era uma pré adolescente, feia, gorda e me disfarçava de menino, mas por um milagre divino, 9 meses antes de completar 15 anos beijei pela primeira
vez mas como sorte de gordo dura pouco fiquei dois. DOIS, DOIS anos sem beijar. Até que dois meses depois dos meus 17 o meu melhor amigo me beija. E em dezembro, seis meses antes de fazer 18, tive minha primeira vez. Comecei a beber com 17, mas só bebi substancialmente três dias antes de fazer 18, beber a ponto de não conseguir juntar alguns fatos de ocorreram. Agora sinto que não tenho mais nada a cumprir, só aproveitar meus 18.
Pois então, esse meu ano de 17 foi com certeza bem vivido. Foi uma montanha russa de emoções, pensei que morreria de preocupação, tive várias crises de ansiedade, quase morri de aperto no peito, chorei, chorei, chorei, amei, amei, amei. Xinguei, briguei, bati, mordi, fugi, fodi. Tudo muito, tudo muito intenso.
Tive minhas férias de verão mais bem aproveitadas, tive uns dos dias de verão mais divertidos, tivemos nossas noites eternas, terminei ensino médio.
Fui para o cefet, me estressei, me diverti, não estudei, chorei muito por aqueles cantos, achei que ia desmaiar em vê-lo com outra, dormi no chão da pracinha.

Tentei odiar alguém que jamais conseguiria odiar, tentei ser amiga de alguém que eu JÁ SABIA que não ia rolar.
Mudei ainda mais, comecei a ouvir músicas que pouco ouvia, mudei meu jeito de vestir e me descobri uma pessoa AINDA MAIS legal. Sei lá, sempre me achei legal, mas depois dos 17 me acho legal pra caralho. Fiz duas tatuagens e um piercing, deixei meu cabelo crescer, aprendi a beber e decidi trabalhar.

E hoje prestes a fazer 18 acho que já fui e quase todos os shows que sonhava, isto me faz feliz.

Uma das coisas mais legais deste meu ano foi acompanhado mega de perto por uma pessoa que sempre foi importante na minha vida, mas hoje eu simplesmente não a imagino sem ele por perto (não sei até que ponto isso é bom, não, Sr. Volátil?). Meu Bisso, meu neguinho, Meu Bem que tanto me ensina, me ajuda, me dá colo e me faz bem quando não me faz mal.

Por enquanto é isto, mas sei que este post será editado até o final do meu dia.
Feliz dezoito, laura.
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