Toda vez que passo, o azul-cinzento-cor-de-fm-de-tarde me impressiona
É um vai e vem intenso de pessoas, carros, almas, pensamentos, dores e amores
Cada um na busca de se espaço no mundo.
Da janela do ônibus fico a observar cada rosto, cada expressão
O que será que pensam?
Pensam?
Amáveis seres humanos irracionais.
Se dizem tão espertos, que de tão espertos deixaram o mundo chegar a tal ponto.
Esqueço.
Volto a minha diversão
A mulher parada no semáforo fala ao telefone com cara de prazer
O moço anda apressadamente pela calçada sem nem notar as ondas que batem nas pedras e os desenhos das sombras das palmeiras no gramado
E a senhora compensa a displicência do moço no seu passeio observador a beiramar.
E a senhora compensa a displicência do moço no seu passeio observador a beiramar.
Tantas coisas e sempre uma nova experiência.
Novas sensações, novos rostos, novos pontos de vista, novos ângulos
Novas poesias do cotidiano.
Por Laura Freitas
3 comentários:
acho muito estranho alguém que não consiga prender a atenção na ponte, simplismente olhando a beleza escondidada dela.
sinto falta de escrever como tu :(
ps. pensamentos dos outros realmente não mudam mais nada :)
foto legal minha prima!
com certeza isso mesmo!
Você até parece um personagem de um de meus contos...só que é japonesa...
Gostei da sua poesia...já deixei de ser poeta...agora só contemplo...só com o tempo...só contento...só tento...só.
Um grande abraço
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